Guaraçai
Tatiana Cestari
Em 2024, a fabricação e comercialização de medicamentos genéricos no Brasil, completará 25 anos e, no início de 2023, segundo levantamento da PróGenéricos, com base em dados do IQVIA, eles já respondiam a 73,38% dos medicamentos usados para hipertensão, 78,66% para colesterol, 71,85% para ansiedade e 64,66% para depressão.
Segundo a farmacêutica e gerente da Drogaria Total – Unidade “Bom Pastor” de Guaraçaí, Cláudia Bruneli Rossini Sanches, os consumidores de medicamentos genéricos podem ter economia de até 70%, no momento da compra. “Tem remédio, que a pessoa pode pagar diferença até maior que 70%, entre um medicamento genérico e um de referência (também popularmente chamado como remédios de marca’”, explicou a farmacêutica.
A Lei determina que, no Brasil, medicamentos genéricos sejam vendidos, pelos menos 35% mais baratos que os de marca.
Quando questionada sobre a resistência de algumas pessoas sobre a aquisição e uso de remédios genéricos, Cláudia explica que, isso ainda acontece, porque algumas delas não tem muito conhecimento que, a eficácia da medicação genérica é a mesma daquela de referência.
“A diferença entre genéricos e de referência, está basicamente no valor. Por exemplo: um medicamento genérico, para ser disponibilizado no mercado, a indústria responsável por ele, precisa comprovar sua eficácia, por meio de testes de biodisponibilidade e de bioequivalência, que é o que prova, que aquele medicamento é exatamente igual ao de referência e que fará o mesmo efeito no organismo do paciente. Mas, por falta dessa informação, as pessoas acabam buscando o remédio de marca, pensando que o genérico é mais fraco e não faz efeito. Mas isso não existe”, garante ela.
Ainda conforme a farmacêutica, os remédios de referência chegam aos consumidores, com preços mais altos, porque eles têm uma patente, que é o direito concedido a um inventor ou titular, que oferece o uso exclusivo de uma invenção, por um período limitado de tempo. “Quando a indústria produziu, pela primeira vez aquele medicamento, ela precisou fazer propaganda, fazer os primeiros testes nele, enfim, acumulou custos altos, então é por esse motivo que eles chegam aos consumidores, através das farmácias, com valores maiores do que os genéricos”, explicou Cláudia.
Ela também informou que, quando o período de patente daquele medicamento chega ao fim, outros laboratórios ficam autorizados a fabricar o mesmo produto, em formato de medicamento genérico ou similar. “A indústria quando produz um genérico, não precisou investir em pesquisas e desenvolvimento no início. Essa é uma das razões pelo qual o medicamento genérico seja mais barato, na maioria das vezes”, concluiu Cláudia.
CONCLUSÃO
Medicamento Genérico é aquele que contém os mesmos princípios ativos, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência.
A Drogaria Total – Unidade “Bom Pastor” de Guaraçaí, de propriedade do casal Vera Lúcia Alarcon Gonçalves e Marcos Aurélio Mion, está situada à rua João Machado, nº 166, no centro da cidade. O telefone é o (18) 3705-1758.
(
Com informações: Exame e Anvisa)
Foto de capa (Ilustração: Guia da Farmácia)
